Crise Argentina:

Tempo de leitura: 5 min

Escrito por admin
em Julho 12, 2022

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Entenda tudo sobre a crise argentina

Parte 1-

A crise argentina é um sinal de alerta para todos nós. Se um país que já foi uma das potências econômicas mundiais atingiu elevados índices de pobreza, por que outros países estariam ilesos? As escolhas dos governantes, a corrupção, a desvalorização da moeda são alguns dos problemas que estão levando a Argentina para o buraco, ou seja, para um colapso econômico.

Não é impossível que aconteça em nosso país o que aconteceu no país vizinho, temos que ficar atentos!

As eleições estão chegando!!! Prestem atenção em quem vão votar!

Por isso resolvemos escrever sobre este assunto tão polêmico, mas tão atual!

Nos acompanhe até o fim!

A Argentina

Antes um gigante econômico, a Argentina se tornou a pior economia da América Latina depois da Venezuela, e hoje é considerada uma das mais frágeis do mundo entre os países emergentes.

  • No início do século XX, a Argentina era um dos países mais ricos do mundo. Chegou a ter um PIB (Produto Interno Bruto) per capita maior que o da Alemanha e da França. Superou o Canadá e a Austrália em população, renda total e per capita. Hoje, vive uma crise econômica.
  • Italianos, espanhóis, franceses e alemães constituíam a maior parte dos imigrantes que buscavam melhores salários em terras argentinas. Hoje, os jovens buscam oportunidades em outros países.
  • Foi outrora um centro de excelência acadêmica e intelectual. Hoje, está abaixo do Brasil nos testes do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes.

A expressão riche comme une argentine (rico como um argentino) já foi popular. Aristocratas britânicos faziam planos de casar suas filhas com argentinos ricos. A crise na Argentina faz com que não pareça que o país já passou por tempos de riqueza, principalmente explorando as terras férteis dos pampas.

Alemanha, França, Bélgica e majoritariamente a Grã-Bretanha foram as nações que mais investiram na Argentina de forma livre e diversificada. O capital estrangeiro foi responsável por ferrovias e indústrias.

Agora, a Argentina é um dos países menos confiáveis para os investimentos estrangeiros.

A explicação para a crise argentina envolve anos de história.

Neste artigo faremos um breve resumo da crise argentina, mas na segunda parte desta matéria, contaremos um pouco da história que levou a Argentina a chegar nessa situação.

Resumo da crise argentina:

O governo confiscou o dinheiro do povo, aniquilou sua poupança e estipulou as quantias máximas a serem utilizadas. Com os preços congelados e o peso desvalorizado, a economia foi dizimada.

A partir do momento em que o governo rompeu com o Currency Board e desequilibrou o orçamento, a dívida começou a aumentar de forma constante.

Isso gerou incertezas sobre a capacidade de financiamento e aumentou a propensão para um calote. A confiança no sistema começou a desaparecer.

A partir do momento em que o Banco Central passou a comprar títulos do governo e a injetar dinheiro no mercado interbancário, os investidores estrangeiros perceberam que a moeda seria desvalorizada.

A confiança foi completamente aniquilada quando o Ministro da Economia Cavallo anunciou que alteraria o regime cambial.

O corralito usado como uma tentativa de conter a vazão de capitais do país e o colapso do sistema bancário foi o que faltava para a ruína final na crise argentina.

Por que a Argentina está em crise?

Os principais motivos da crise econômica argentina são:

  1. Desvalorização da moeda e inflação crescente;
  2. Desvalorização do peso;
  3. Histórico de dívidas com o FMI;
  4. Finanças públicas desequilibradas;
  5. Hiperinflação;
  6. Aumento das taxas de juros.

As consequências são pobreza extrema, fome, violência, imigração e descrédito internacional.

Como a economia da Argentina está atualmente?

Em 2018, houve novos protestos e confrontos quando a inflação atingiu 47,6%.

Em 2019, o país ficou em terceiro lugar no índice inflacionário, perdendo apenas para a Venezuela e o Zimbábue.

A pobreza na Argentina já alcança 44,2% da população. Aproximadamente 18 milhões de pessoas. 34,9% das famílias são impactadas.

O índice da indigência também subiu para níveis preocupantes nos últimos dois anos, chegando a 10% da população: 3 milhões de pessoas.

Para piorar ainda mais a situação, a pandemia do coronavírus reduziu ainda mais os investimentos, o consumo e a disponibilidade de postos de trabalho, interrompendo a reativação e prejudicando especialmente as pequenas e médias empresas.

Em 6 de abril de 2020, a Argentina anunciou o adiamento até 2021 dos pagamentos de juros e amortizações do principal da dívida pública em dólares emitidos no país, calculados em cerca de 9,8 bilhões de dólares, por causa do novo coronavírus.

A taxa de desemprego atingiu 13% e já há 1.440.000 pessoas sem emprego no país.

Um dos efeitos mais perversos da instabilidade econômica é a destruição da esperança. Em meio à crise argentina, não é possível fazer planos a longo prazo, porque para fazê-los é preciso poupar dinheiro.

Hoje isso é uma impossibilidade para a maioria da população.

A dívida externa total do país é de 311 bilhões de dólares, uma verdadeira bomba-relógio. Foram mais de 40 anos de crise econômica, sem sinais de melhoria à vista. Em 2020, a Argentina ainda estava congelando preços e anunciando a nacionalização de empresas.

Atualmente, o Banco Central ainda pode comprar títulos públicos e a inflação está acima de 50% ao ano.

Do orçamento total do governo, 60% já está destinado a gastos com subsídios e planos sociais de vários tipos. Uma grande parte dos argentinos depende do governo para sobreviver, e cortar os subsídios deixaria milhões na rua.

Que situação!

Só o que podemos fazer é aprender com os erros da nossa vizinha!

Torcer para que nosso país não se afunde também, pelo contrário, que sejamos uma potência econômica para ajudar nossa rival no futebol, mas nossa vizinha, a se levantar!

Acompanhe nosso blog!

No próximo teremos um pouco de história!

Vamos contar como a Argentina chegou nesse pé!

Até mais!

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