Bolsonaro fica popular no Telegram
Com a chegada da internet, muitos aplicativos e sites nos entreteram e nos amarraram. Primeiro veio o Orkut, o qual foi um sucesso, mas caiu em desuso com a chegada do MSN, depois veio o Facebook, Instagram, Twitter, Tik Tok e agora o Telegram e também o Jair Bolsonaro rs.
Mas este último está dando gerando muito falatório e polêmica…
O Telegram foi lançado em 2013, na Rússia. Criado pelos irmãos Nikolai e Pavel Durov, o aplicativo é um dos principais concorrentes do WhatsApp. O serviço oferece aos usuários o envio e recebimento de mensagens de texto, áudio, imagem e vídeo, além de arquivos de diversos formatos.
E agora sabemos que até nosso presidente é fã da Internet, principalmente do Telegram, no qual ele vem se tornando cada vez mais popular.
Nesses últimos dias começou uma nova polemica envolvendo nosso presidente.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a decisão, já revogada, do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear o Telegram. Bolsonaro disse que o bloqueio foi um “crime”.
Depois da ameaça de bloqueio, o Telegram passou algumas medidas para a Justiça brasileira para evitar a disseminação de notícias falsas, prometeu monitorar alguns canais brasileiros, restringir a publicação de quem insistir na prática de disseminação de fake News, entre outros vários pontos.
Isso fazia parte da lista de exigências do ministro Alexandre de Moraes para revogar a decisão de bloqueio do aplicativo no Brasil, entre outras várias pendências que precisavam ser resolvidas, como a de exclusão de uma postagem, no sábado (19), do presidente Jair Bolsonaro, no Telegram, que dava acesso aos links sobre a investigação de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Depois de compartilhar essas informações, o presidente passou a ser investigado por vazamento de dados sigilosos.
Desde a semana passada, Bolsonaro critica essa decisão do ministro Alexandre de Moraes e, nesta segunda-feira (21), não foi diferente. O presidente usou o argumento da Advocacia-Geral da União (AGU) contra essa decisão, afirmou que milhões de brasileiros poderiam ser afetados por esse bloqueio e chamou de “crime” a decisão do ministro da Suprema Corte.
Bolsonaro ficou enfurecido por retirarem uma live sua do ar, ele disse que não queria que todo mundo fosse prejudicado por causa dele.
Bolsonaro afirmou que o bloqueio não tem “nenhum amparo no Marco Civil da Internet e [nem em] nenhum dispositivo da Constituição”.
O ministro determinou na última quinta-feira (17) que o Telegram fosse bloqueado no Brasil. A decisão do magistrado, que se tornou pública na sexta-feira (18), ocorreu após diversas tentativas de contato do Judiciário brasileiro com a empresa. O Telegram não possui escritório em território nacional, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) enviou diversos ofícios em que solicita reuniões com representantes da empresa para tratar do combate a fake News.
O Marco Civil da Internet, citado pelo presidente, é uma norma de 2014 que disciplina o uso da internet no Brasil e traz direitos e garantias a usuários. A legislação prevê que provedores podem ter suas atividades suspensas temporariamente caso não disponibilizem informações de usuários após ordem judicial.
Na última sexta-feira, dia 18 de março, Bolsonaro afirmou que a decisão de barrar o Telegram no Brasil pode até “causar óbitos”. Segundo ele, a plataforma é utilizada para contatos entre médicos, pacientes e hospitais.
Bolsonaro disse que mais ou menos setenta milhões de pessoas usam o Telegram no Brasil, para fazer negócios, se comunicar com a família e fazer contato entre hospital, paciente e médico. Ele comentou que as consequências da decisão monocrática de um ministro do Supremo são inadmissíveis.
O presidente Jair Bolsonaro ganhou 69.677 seguidores em seu canal do Telegram após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender o aplicativo no Brasil. A decisão do magistrado deveria ser cumprida nesta segunda-feira (21) se as condições impostas à empresa que gerencia o serviço não fossem cumpridas.
Antes da determinação, que ocorreu na sexta-feira (18), Bolsonaro tinha 1.085.114 inscritos no canal. No início da tarde deste domingo (20), o número de seguidores chegou a 1.154.791. Na plataforma, o atual chefe do Executivo tem influência muito superior à dos prováveis concorrentes dele na corrida para presidente nas eleições deste ano.
O total de seguidores de Bolsonaro é mais de dez vezes maior que o de outros candidatos somados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, tem 48,5 mil inscritos; Ciro Gomes (PDT), 19,3 mil; e Sergio Moro (Podemos), 5.335.
A decisão de Moraes atende ao pedido da Polícia Federal. A corporação afirma que o Telegram está sendo usado para o cometimento de crimes de pedofilia, tráfico de drogas e de armas, entre outros delitos. A PF afirma que a empresa não tem colaborado com o cumprimento de ordens judiciais.
O Telegram manteve no ar, por vários meses, perfis ligados ao blogueiro Allan dos Santos, investigado no STF pela suspeita de atacar as instituições democráticas. Após a decisão do ministro que manda suspender o serviço, todos os perfis ligados ao investigado foram excluídos, assim como uma publicação do presidente que questiona a segurança das urnas eletrônicas.
A única coisa que temos certeza até aqui é que juntamente com nosso presidente, o Telegram está dando o que falar…
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